Vanessa L. Duarte de C. Gama
Na filosofia a experiência é vista como um
contato epistêmico, geralmente perceptual, direto e característico com aquilo
que se apresenta a uma fonte cognitiva de informações, quais sejam, as faculdades
mentais como a percepção, a memória, a imaginação e a introspecção. Para alguns
filósofos, a exemplo de René Descartes o resultado de qualquer uma dessas
faculdades é experiência.
A experiência se constitui ao longo do tempo,
deriva-se de processos individuais e coletivos de condições, situações e
acontecimentos que se sucedem.
Para Kant não existem experiências sem conteúdo.
A interpretação que antecede é o que se chama de interpretação cientificista
analítica redutora da experiência.
Em sentido
primário, a experiência está ligada às sensações e à percepção. Porém,
algumas vezes as ilusões e alucinação também
são consideradas experiências. O critério para algo ser considerado como
experiência é, muitas vezes, a interpretação da noção de conteúdo.
A experiência é um conhecimento
espontâneo ou vivido, adquirido pelo indivíduo ao longo da vida. Ela aparece em
relação à vida corrente ou em relação com a teoria do conhecimento.
Em seu sentido técnico, experiência é a ação de observar ou de
experimentar com a finalidade de formar ou de controlar uma hipótese. Assim, a
experiência é o fato de provocar, partindo de condições bem determinadas, uma
observação tal que o seu resultado seja apto a fazer conhecer a natureza do
fenômeno estudado.
"A experiência é um princípio que me
instrui sobre as diversas conjunções dos objetos no passado" (Hume).
"Nenhum conhecimento a priori
nos é possível senão o de objetos de uma experiência possível"; "A
experiência é um conhecimento empírico, isto é, um conhecimento que determina
objetos por percepções" (Kant)
Nenhum comentário:
Postar um comentário