terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

EXPERIÊNCIA E EPISTEMOLOGIA



Vanessa L. Duarte de C. Gama

Na filosofia a experiência é vista como um contato epistêmico, geralmente perceptual, direto e característico com aquilo que se apresenta a uma fonte cognitiva de informações, quais sejam, as faculdades mentais como a percepção, a memória, a imaginação e a introspecção. Para alguns filósofos, a exemplo de René Descartes o resultado de qualquer uma dessas faculdades é experiência.
A experiência se constitui ao longo do tempo, deriva-se de processos individuais e coletivos de condições, situações e acontecimentos que se sucedem.
Para Kant não existem experiências sem conteúdo. A interpretação que antecede é o que se chama de interpretação cientificista analítica redutora da experiência.
Em sentido primário, a experiência está ligada às sensações e à percepção. Porém, algumas vezes as ilusões e alucinação também são consideradas experiências. O critério para algo ser considerado como experiência é, muitas vezes, a interpretação da noção de conteúdo.
A experiência é um conhecimento espontâneo ou vivido, adquirido pelo indivíduo ao longo da vida. Ela aparece em relação à vida corrente ou em relação com a teoria do conhecimento.
Em seu sentido técnico, experiência é a ação de observar ou de experimentar com a finalidade de formar ou de controlar uma hipótese. Assim, a experiência é o fato de provocar, partindo de condições bem determinadas, uma observação tal que o seu resultado seja apto a fazer conhecer a natureza do fenômeno estudado.
   "A experiência é um princípio que me instrui sobre as diversas conjunções dos objetos no passado" (Hume). "Nenhum conhecimento a priori nos é possível senão o de objetos de uma experiência possível"; "A experiência é um conhecimento empírico, isto é, um conhecimento que determina objetos por percepções" (Kant)


Nenhum comentário:

Postar um comentário